domingo, 25 de abril de 2010

CONHECER MATOSINHOS (1) - PONTE DO CARRO - ENTRE SANTA CRUZ DO BISPO E GUIFÕES - ( MATOSINHOS )





CONHECER MATOSINHOS (1)
*
PONTE DO CARRO
ENTRE SANTA CRUZ DO BISPO E GUIFÕES















































Bem ao fundo da Rua da Porta da Ponte do Carro, que, vai do centro da freguesia de Santa Cruz do Bispo, - rua esta muito típica, “medieval”, entre frondosos eucaliptos e outras frondejantes árvores e verdejantes campos e, bem ao fundo da íngreme rua que do lado da freguesia de Guifões vai, aparece-nos, a salvar-nos da situação para a impossibilidade da travessia de um rio, – o maravilhoso e outrora sumptuodo Leça –, aquela portentosa ponte medieval; a “Ponte do Carro”.
Considerada um ex–Libris do Concelho de Matosinhos, é classificada imóvel de interesse público, - conforme placa existente e lá bem cimentada nos fundos daquela que é considerada Zona de Lazer, também e tão bem, denominada, da Ponte do Carro - ; somente a Câmara Municipal, a única onde a dita ponte está implantada, do Concelho de Matosinhos, não toma muito a sério aquelas bajulações.
Poderia aqui colocar fotografias dos desalinhos existentes no local no que diz respeito a condutas de águas “menos limpas”, - porque tenho vergonha de escrever “águas chocas”, senhor Presidente da Câmara -, mas, prefiro colocar só as fotografias que dela e do sítio – a tal Zona de Lazer - dão um aspecto limpo, arranjado, asseado, sem aquele cano fedorento a despejar água negra, que, conforme outros a montante enegrecem aquele que, ERA o rio que mais bonitas e típicas margens possuía.
Poderia também aqui colocar fotografias da área envolvente, a montante da ponte e do rio, onde, são abastados os silvados e os arvoredos espontâneos, - afinal tudo é verde, - mas, prefiro colocar só fotografias da paisagem mais luxuosa, mais magnificente, mais colorida.
Como esta zona poderia ser tão bela e colorida Senhor Presidente da Câmara do Concelho de Matosinhos.
Mas, afinal, como ela é uma zona tão cinzenta:
Senhores; Primeiros Ministro, senhores Ministros do Ambiente, senhores Presidentes da Câmara, - os vários que por lá já passaram -, não se limitem somente a mandar colocar placas bonitas, que, tão mal vos deixam ficar.
Meia dúzia de quilómetros é a distância que vai da Cidade da Senhora da Hora, via Guifões, até á Ponte do Carro, mas, de carro – não de bois, que foi, possivelmente, o motivo que deu o nome á mesma, – demora a qualquer forasteiro curioso de a ver, pelo menos uma hora para a encontrar, pois que, nem uma única indicação tem pelo caminho até lá chegar. São imensas as ruelas a percorrer e os cruzamentos a dobrar; pior que o dobrar do Cabo da Tormentas e, eu passei-as mesmo, – as tormentas – para a encontrar.
Senhor Presidente da Câmara, por favor, mande colocar uma meia dúzia de placas a indicar aquele que, possivelmente será o ponto de maior interesse turístico de Matosinhos; se retirar-mos o interesse turístico do Rio Leça, perfumado de mal cheiroso, enegrecido como o carvão e das suas margens mal cuidadas.
majosilveiro












sexta-feira, 23 de abril de 2010

TERMAS DAS CALDAS DE S. JORGE- NA FREGUESIA DE CALDAS DE S.JORGE - SANTA MARIA DA FEIRA



Caldas de S. Jorge, freguesia portuguesa do concelho de Santa Maria da Feira, dista pouco mais de vinte quilómetros da cidade do Porto, - de onde me desloco com frequência -, cerca de cinco da Vila de Santa Maria da Feira, seu concelho e, trinta e cinco da sua capital de distrito – Aveiro.
Relativamente perto, logo ali ao lado a bem dizer, passa a estrada nacional nº 1 – a célebre e antiquíssima estrada Porto – Lisboa, ainda há bem poucos anos a única e principal entre estas duas capitais, que, agora com veículos auto conduzidos, particulares e, luxuosos “autopulmans” para passageiros, de grandiosas empresas, enche por completo as duas faixas de rodagem daquela que ainda há pouco mais de século era uma estrada de empedrado, onde, as carreiras de transporte de passageiros era a diligência. Nesta freguesia existe o lugar de Malaposta, o que leva a concluir que naquele sítio existiu uma estação de mala posta, de diligência.
A freguesia de Caldas de S. Jorge é atravessada pelo rio Uíma, que, além de romper e passar por vários lugares de outras freguesias e até de outros concelhos a montante, dá a esta uma beleza inolvidável, - numa represa feita lago, com uma ilha onde se está a construir um novo bar-restaurante para substituir um que por antiquíssimo deixou de servir e, numa pequena cachoeira -, antes de continuar seu trajecto através de mais uma dezena de lugares e freguesias até ao rio Douro.
É muito bonito o seu coreto, sito ao lado do lago, onde, música de banda marcial, ou outra, eu nunca ouvi, com grande pena.
A estância termal, ou, vulgarmente denominada de termas – Caldas de S. Jorge – é o atractivo principal do lugar, que, funciona parte do ano. Parte, mas, quase na sua totalidade. A mesma, dá nome á freguesia.
É fantástico o seu jardim principal, nas traseiras (frente principal de outrora) da estância termal. Com árvores centenárias, que, dão ao sítio sombras excelentes e clorofila em abundância, para quem se senta naqueles bancos de jardim, que, como eu, com tanto prazer, me sento naqueles dias de canícula. Vi-o fantasticamente bem cuidado.
As crianças brincam naquele parque infantil excelentemente bem montado, onde se vê ter existido o cuidado de garantir a segurança para quem dele usufrui.
Enfim, as maravilhas, a simpatia, os cuidados, de uma pequena e modesta freguesia que se localiza fora da orla marítima e que desta tão cuidada forma agrada às populações e a forasteiros como eu.
Deixei por desvendar o porquê da existência de um lugar denominado de SÉ.




















Encontrei toponímia com uma rua de SÉ. Encontrei um enorme edifício, com brasão, que me informaram denominar-se de Quinta do Herdeiro e que teria sido, ou onde teria existido, uma igreja (seria a Sé?) Mas, são perguntas que ficam no ar, pois, não consegui deslindar.
Vá desfrutar daquelas termas; daquelas sombras à beira-rio; daqueles bancos no parque - debaixo daquelas enormes árvores; do romantismo do local com o silêncio que sempre é absoluto. Passe um tempinho naquele bar – ilha. Delicie-se.
Dê uma volta pelo lugar; tem cafés, bares, restaurante, discoteca, minimercado, quiosque de jornais e revistas, banco, entre outros estabelecimentos de interesse. Zonas de descanso e outras de utilidade.
O magnífico parque das Caldas de S. Jorge, o seu lago, a sua magnífica ilha, aliados a todas as cercanias de verdes campos e frondosas matas, conjuntamente com a Casa e Quinta do Herdeiro, são um lugar romântico, deveras aprazível, idílico, que, elegeria para repousar e escrever um livro, - romance. Vou reunir este lugar – das Caldas de S. Jorge -, àqueles lugares já eleitos para o mesmo efeito, cuja lista está no final:





Água não quente, mas transparente,
Mineral de uma única nascente,
Junto ao Ribeiro do Passal,
Borbulhava como nada igual.
Descoberta antiga da mal cheirosa
Quando sara úlcera varicosa
De um vivente,
Porque nela banhava-se freqüentemente.
Padre Inácio, ao saber da cura por seu criado,
Tratou de construir com expensas próprias
Barracos de madeira, fonte e tanques
Para hospedar gente que da luta contra doença
Já havia desistido por achar inglória.
Na batalha pela vida, essa água
Sulforosa, poderosa, milagrosa,
Cura da tristeza momentânea até a dor mais tenebrosa,
Mas não podia ser diferente
Tendo o Guerreiro São Jorge como comandante
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quinta-feira, 8 de abril de 2010

AYUNTAMIENTO DE ENTRIMO – ESPAÑA - Igrexa Santa María A Real de Entrimo





Foram diversas as minhas viagens com partida da Vila de Castro Laboreiro no Concelho de Melgaço do Distrito de Viana do Castelo, onde fixei a minha base de apoio, à descoberta das Pontes Medievais, dos caminhos Celta, dos rios de montanha, das aldeias medievais, das Igrejas e Capelas centenárias e de outros lugares de culto, das Serras de Castro Laboreiro, do Planalto, dos Dólmenes ou Antas, dos Fornos e dos Espigueiros comunitários, do cavalo selvagem, dos rebanhos de ovelhas e cabras e, da vida de pastorícia da pogoreira, que se desloca através daquelas imensas serras com o seu – e o de toda a aldeia a que pertença, - gado bovino, que, sempre, durante todas as estações do ano ela conduz. Enfim, muitas daquelas viagens que fiz para conhecer o Alto Minho - profundo, interior, da Raia – fi-las, distante, mas perto de algumas aldeias Espanholas, elas de um lado, as nossas do lado nosso, agora todas numa Europa unida, conforme unidas são também essas aldeias, com prolongamentos de estradas, que, antigamente, ali terminavam, sem fronteira, sem permissão de passagem.





Baixa Límia




Serra do Xurés




Galícia - España












Fronteira Portugal - Espanha - Rio Laboreiro,

- á esquerda - Ribeiro de Baixo pertencente a Castro Laboreiro,

á direita - Baixa Límia, Serra de Xurés





Porque, alertado para a existência de um “ayuntamiento” para os lados de Galícia, na Baixa Límia, de España, logo logo ali na serra do Xurés e da Pena, a poucos quilómetros de Castro Laboreiro, fui à descoberta, por uma das novas passagens de fronteira; A Meixoeira - a estrada que depois segui para a ponte da grande Albufeira da Barragem do Lindoso e daí para Ourense.



Parti uma certa manhã, de moto 4, como sempre, até:


AYUNTAMIENTO DE ENTRIMO

Fiquei encantado com a Vila; bem apresentada, bonita, com bastante e boa frequência de boas e simpáticas pessoas. Bons estabelecimentos e bons edifícios públicos em duas estradas principais. Um bonito jardim público com muitas sombras de boas árvores.






Igrexa Santa María A Real de Entrimo





A Igreja Matriz, que se encontrava em preparação para festas, daí a dias, estava a ser decorada por um grupo de senhoras que com grande azáfama combinavam as flores para enfeitar os altares, mas, muito simpáticas, permitiram que eu fotografasse todos os altares.
É muitíssimo antiga, declarada Monumento histórico-artístico.






























Considerado cultura geral, é, estudar a sua localização, a sua geografia, a sua Arte e História, o seu Concelho, enfim, tudo sobre ENTRIMO.
Veja as fotos, os vídeos, faça uma visita virtual. Veja as paisagens, tudo pelo Link, ou, a partir deste.
Estas fotografias são de minha autoria como as demais neste blogue.
Para diante, pode ler e ver sobre tudo do que acima explano sobre o Alto Minho; é suficiente que clique sempre -“mensagens antigas”- até chegar a “página inicial”.
majosilveiro